Este post já foi publicado no “Café Modego”. Publico-a sem autorização do gestor.
Um amigo meu regressou hoje à Guarda, por breves horas. Viveu na cidade durante vários anos mais há mais de uma década que se mudou para Lisboa, onde tem desempenhado várias tarefas com dedicação, entusiasmo e grande visibilidade. Hoje veio no comboio da manhã e regressou no da tarde.
Para além de afazeres simbólicos teve ainda tempo para me dar bons conselhos (que eu não acatarei, por ser teimoso) de administração de boa imagem e de bom silêncio. Mas o que interessa a esta pequena crónica foi o que a mulher (que é estrangeira) lhe disse em Lisboa:
- Não te esqueças das morcelas!
"Não te esqueças de trazer nmorcelas", já que ele vinha à Guarda. E ele assim fez: entre as duas sessões de conversa pedagógica que teve comigo lá foi ao Mercado comprar morcelas. No talho do "Pirezas", segundo me contou.
Fui levá-lo ao comboio. Numa mão, a mala do computador e na outra um saco de plástico branco cheio de morcelas. A pedido da mulher, que é de um país tão asséptico que eu jamais imaginaria que ali nascesse alguém que gostasse de sangue com pão.
Cidade Natal 2024
Há 6 horas
E quem as provou quem e que nao gosta das murcelas da Guarda ou de Fornos de Algodres que creio serao irmas ou primas!
ResponderEliminarAs Morcelas da Guarda são irmãs das de Fornos.
ResponderEliminarGostar ou não gostar, eis a questão. Eu gosto. Nao gosto de arroz-doce com canela e por isso não como.
A Oliveira