Blogue Café Mondego (20 de Janeiro de 2011)
Hoje. Teatro S. Luiz, Lisboa. Tomada de posse do novo director artístico, o brilhante José Luís Ferreira. Salão de Inverno. Presidente da Câmara de Lisboa, muitos artistas conhecidos. Televisões.
De repente... um odor muito especial. Diria que... "familiar". Chamo o Zé Neves. "É incrível! Então não é que me cheira a morcela!". Mas não pode ser. Aqui? Numa cerimónia destas? Nada à vista. "É morcela, de certeza". O Zé ri-se. Discurso de Catarina Vaz Pinto, Vereadora da Cultura (competentíssima) e do empossado. O cheiro a pairar. Palmas. E, do nada, entram os empregados com espetadas de... ananás e morcela! Afinal, a morcela. Da Guarda, expliquei eu a um, atónito, empregado. Da Guarda, digo eu com toda a certeza do mundo. Morcela, ananás e um copo de vinho. Numa tomada de posse. Lisboa. Rendida à morcela que, pressinto, era da nossa Guarda. Porquê? Um cheiro especial, diria que... "familiar". E um sabor que eu diria... "familiar". O cheiro a cominhos a invadir a sala.
Américo Rodrigues
Cidade Natal 2024
Há 15 horas
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