sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Morcelas e pedagogia

Este post já foi publicado no “Café Modego”. Publico-a sem autorização do gestor.
Um amigo meu regressou hoje à Guarda, por breves horas. Viveu na cidade durante vários anos mais há mais de uma década que se mudou para Lisboa, onde tem desempenhado várias tarefas com dedicação, entusiasmo e grande visibilidade. Hoje veio no comboio da manhã e regressou no da tarde.
Para além de afazeres simbólicos teve ainda tempo para me dar bons conselhos (que eu não acatarei, por ser teimoso) de administração de boa imagem e de bom silêncio. Mas o que interessa a esta pequena crónica foi o que a mulher (que é estrangeira) lhe disse em Lisboa:
- Não te esqueças das morcelas!
"Não te esqueças de trazer nmorcelas", já que ele vinha à Guarda. E ele assim fez: entre as duas sessões de conversa pedagógica que teve comigo lá foi ao Mercado comprar morcelas. No talho do "Pirezas", segundo me contou.
Fui levá-lo ao comboio. Numa mão, a mala do computador e na outra um saco de plástico branco cheio de morcelas. A pedido da mulher, que é de um país tão asséptico que eu jamais imaginaria que ali nascesse alguém que gostasse de sangue com pão.

2 comentários:

  1. E quem as provou quem e que nao gosta das murcelas da Guarda ou de Fornos de Algodres que creio serao irmas ou primas!

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  2. As Morcelas da Guarda são irmãs das de Fornos.
    Gostar ou não gostar, eis a questão. Eu gosto. Nao gosto de arroz-doce com canela e por isso não como.
    A Oliveira

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